O Dr. Flávio Augusto Naoum, médico hematologista e hemoterapeuta, professor e pesquisador, mestre pela USP e doutor pela Famerp, participou recentemente da 7ª edição do Encontro Científico de Inovações em Práticas (ECIP), um dos principais eventos de oncologia e hematologia do interior de São Paulo. Durante o congresso, o Dr. Naoum apresentou as mais recentes inovações no manejo da anemia em pacientes com síndrome mielodisplásica (SMD), destacando avanços significativos que visam melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Desafios no Manejo da Anemia na Síndrome Mielodisplásica
A anemia é uma complicação frequente em pacientes com Síndrome Mielodisplásica, impactando negativamente sua qualidade de vida. Tradicionalmente, o tratamento envolve transfusões regulares de glóbulos vermelhos, o que pode levar à sobrecarga de ferro e outras complicações. Portanto, alcançar a independência transfusional é um objetivo crucial no manejo desses pacientes.
Novas Terapias: Luspatercepte e Eritropoetina
Entre as inovações discutidas, destaca-se o uso do luspatercepte. Estudos recentes demonstram que o luspatercepte é superior à eritropoetina em pacientes com SMD de baixo risco e dependência transfusional, oferecendo respostas mais duradouras. A duração mediana de independência transfusional com luspatercepte foi de aproximadamente três anos, comparada a menos de dois anos com eritropoetina. Oncologia Brasil
Conclusão
A participação do Dr. Flávio Augusto Naoum no ECIP ressalta a importância de atualizar constantemente as abordagens terapêuticas no tratamento da anemia associada à síndrome mielodisplásica de baixo risco. A incorporação de novas terapias, como o luspatercepte, e a otimização do uso de agentes tradicionais, como a eritropoetina, são passos essenciais para alcançar a independência transfusional e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
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